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#ClássicosIntrínseca: minha história com ‘Extraordinário’

Os livros nos fazem chorar, gargalhar e refletir. Alguns nos permitem fugir um pouquinho da realidade e conhecer outros mundos repletos de seres mágicos e encantadores. Outros, nos tiram da zona de conforto. Para os leitores, há sempre um livro que representa um momento de sua vida. Mas há também aqueles livros que nos marcam profundamente. Nos transformam. Aqueles que levamos com a gente dentro dos nossos corações e permeiam a nossa mente por muitos e muitos anos. São aqueles que nos oferecem uma nova visão de mundo e de sociedade. Nos fazem querer ser pessoas melhores. Por isso mesmo, quando a Intrínseca convidou os seus parceiros a participarem da Semana Especial Clássicos Intrínseca, não pensei duas vezes para escolher sobre qual livro eu gostaria de falar: Extraordinário.

Quem nos acompanha sabe o quanto somos apaixonados pelo Auggie e por sua história. Extraordinário transcende a literatura. Atemporal, o livro aborda a inclusão, a solidariedade, a amizade, a família, entre outros assuntos tão pertinentes e necessários que, ao longo dos anos, nós, como indivíduos, parecemos ter esquecido. Minha relação com Extraordinário é antiga e traz um marco na minha vida como leitora: foi o primeiro livro que li em formato de e-book, em 2014.

E, claro, quem me apresentou o livro não poderia ter sido outra pessoa, senão aquela com quem escolhi dividir a vida e com quem eu amo compartilhar as leituras: o meu marido (na época, namorado). Ficamos tão tocados e mexidos com a leitura, que passamos algumas boas horas conversando sobre tudo aquilo que ainda estávamos absorvendo. E levamos todos os ensinamentos de Auggie e dos demais personagens inesquecíveis de R.J. Palacio para nossas vidas e para a nossa casa. E, hoje, sendo mãe, Extraordinário tem um sentido ainda maior para mim. E eu faço questão de passar todos esses valores e apresentar todos os preceitos para o meu filho, que, claro, terá no Auggie um dos seus amigos mais especiais.

Em tempos de tanta intolerância e ignorância, quando constantemente chegamos a questionar o ser humano, Extraordinário é um alento. Uma luz e a certeza de que, sim, ainda temos esperança. Sim, ainda temos motivos para lutar e para acreditar. Um livro que todos nós, sem exceção, deveríamos ler, pelo menos, uma vez na vida.

Jornalista de coração. Leitora por vocação. Completamente apaixonada pelo universo dos livros, adoraria ser amiga da Jane Austen, desvendar símbolos com Robert Langdon, estudar em Hogwarts (e ser da Grifinória, é claro), ouvir histórias contadas pelo próprio Sidney Sheldon, conhecer Avalon e Camelot e experimentar a magia ao lado de Marion Zimmer Bradley, mas conheceu Mauricio de Sousa e Pedro Bandeira e não poderia ser mais realizada "literariamente". Ainda terá uma biblioteca em casa, tipo aquela de "A Bela e a Fera".

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