Clássicos Sem Medo,  Especiais

Clássicos Sem Medo #3 | O Mágico de Oz

Prontos para o terceiro livro dessa saga literária?!

Quando eu comecei a fazer meu planejamento de leituras, neste post, era para entrar O Conde de Monte Cristo, mas, como ele é um pouco grandinho (dois tomos com mais de 600 páginas cada um), acabei não conseguindo terminar a tempo. Então, eu pensei num livro – dentre os que coloquei no projeto – que poderia pegar para ler e terminar mais rápido.

Assim, o escolhido foi O Mágico de Oz (1900), do autor L. Frank Baum.

SINOPSE

Dorothy mora junto de seu tio Henry e sua tia Em em uma casinha de um único cômodo em meio às imensas pradarias do Kansas. Quando Dorothy olhava através da porta, via apenas uma grande pradaria cinzenta. Nenhuma árvore ou casa interrompia aquela vasta área de terra plana que se estendia até o horizonte em todas as direções. A única alegria da menina era seu fiel cãozinho Totó.

Tudo seguia monotonamente igual até um ciclone vir e levar a casinha embora, com Dorothy e Totó dentro. Eles aterrissaram em uma terra estranha e, agora, percorrendo a estrada de tijolos amarelos, irão viver muitas aventuras acompanhados de três fiéis escudeiros, até conseguirem um jeito de voltar para casa. Porque, afinal, não há lugar como o nosso lar.

O QUE EU ACHEI?!

Li esta história pela primeira vez há muitos anos e, como resolvi comprar uma edição mais caprichada (da Editora Autêntica junto a Tag Livros), achei que estava na hora de fazer uma releitura desse clássico infantil.

Não foi nenhuma grande surpresa terminar o livro em um único dia. Com uma linguagem simples e cheia de pequenas aventuras, a leitura foi fluida e bem gostosa. As gravuras lindas que compõem está edição tornaram a experiência ainda melhor.

Apesar de já conhecer bem as linhas gerais do enredo, me surpreendi em vários momentos com pequenos detalhes que me escaparam da memória, como o fato de o sapatinho ser, na verdade, prateado e não de rubis, por exemplo.

CURIOSIDADES E AMBIENTAÇÃO

Aqui o destaque vai para a adaptação cinematográfica. O filme musical lançado em 1939 não teve uma grande bilheteria, entretanto, foi um sucesso de crítica, sendo indicado a seis Oscars. Suas contantes reexibições na televisão acabaram lançando-o à categoria “cult”. Hoje em dia, é considerado um dos melhores musicais de todos os tempos e um dos primeiros filmes a ir para preservação no National Film Registry, por ser “cultural, histórica ou esteticamente significativo”. Sua trilha sonora também fez e ainda faz bastante sucesso, em especial a música “Somewhere Over the Rainbow (era a música que minha mãe costumava cantar enquanto me ninava quando bebê)”. Tanto o filme quanto a música são considerados um marco cinematográfico da era de ouro de Hollywood.

Todavia, nem tudo foi um mar de rosas em seus bastidores. As gravações foram cercadas de agressões dos diretores a seus atores, vários casos de assédios sexuais contra a atriz Judy Garland – que interpretava Dorothy -, intoxicações e até um possível (embora não confirmado) suicídio de um dos figurantes do filme.

TERMÔMETRO DO CLÁSSICO

 

 

 

 

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Provavelmente a estranha no ninho do grupo. Menina de exatas no meio da galera de humanas. Uma completa apaixonada por livros que precisa urgentemente diminuir a quantidade de livros que ficaram encalhados na estante.

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