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Lista: histórias para se apaixonar

Hoje é aquele de ficar juntinho e curtir o romance. Aliás, para nós, românticos incuráveis e leitores sonhadores, todos os dias são assim, certo? Mas dia 12 de junho é a data em que oficialmente celebramos o Dia dos Namorados, aqui no Brasil. Um prato cheio para os nossos coraçãozinhos idealizadores. Quem nunca se apaixonou por uma personagem que rasgue a primeira página (mentira, não rasga, não! Nem de brincadeira!). Se você, assim como nós, já sonhou, romantizou e suspirou, então prepare-se para passar por isso tudo de novo e respirar amor, porque estamos assim, românticos irreversíveis! E é claro que faríamos uma lista de livros para nos apaixonarmos! Tem amor de todas as formas e de todas as cores! Mais amor (e livros), por favor!

Feliz Dia dos Namorados (reais e literários)!

1)  Orgulho e Preconceito, de Jane Austen (Martin Claret)

‘Orgulho e Preconceito’, de Jane Austen/ Divulgação

Jane Austen inicia Orgulho e Preconceito com uma das mais célebres frases da literatura inglesa: ‘É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico deve precisar de uma esposa’. O livro é o mais famoso da escritora — traz uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. O enredo aborda múltiplos aspectos: o orgulho encontra o preconceito e a ascendência social; equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. Porém, muitos desses conflitos conduzem os personagens ao autoconhecimento e ao amor. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora que, com sua refinada ironia, equilibra comédia e seriedade a uma observação meticulosa das atitudes humanas.

2) Outlander, de Diana Gabaldon (Arqueiro)

‘Outlander’, de Diana Gabaldon / Divulgação

Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros. Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

3) Eleanor & Park, de Rainbow Rowell (Novo Século)

‘Eleanor & Park’, de Rainbow Rowell / Divulgação

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família.
Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

4) Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens, de Becky Albertalli (Intrínseca)

‘Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens’, de Becky Albertalli / Divulgação

Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte.
Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.
Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu.
Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.

Leia a resenha de Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens

Veja o vídeo sobre a adaptação cinematográfica Com Amor, Simon

5) Trilogia Wicked Heart, de Leisa Rayven (Globo Alt)

Trilogia ‘Wicked Heart’, de Leisa Rayven / Divulgação

Cassie está prestes a realizar o grande sonho: estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química.

Leia a resenha de Meu Romeu

Leia a resenha de Minha Julieta

Leia a resenha de Coração Perverso

6) Para Todos os Garotos que Já Amei, de Jenny Han (Intrínseca)

Para Todos os Garotos que Já Amei, de Jenny Han / Divulgação

Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.

Conheça a série Para Todos os Garotos que Já Amei

7) Senhora, de José de Alencar (Martin Claret)

Senhora, de José de Alencar / Divulgação

Uma moça de origem humilde, órfã de pai e posteriormente de mãe, torna-se uma das mulheres mais desejadas e admiradas do Rio de Janeiro após receber uma herança inesperada.
Bela, altiva, fria e decidida, Aurélia Camargo tem agora toda a autonomia de que precisa e resolve usar o seu poder para comprar um… marido!
Para algumas mulheres, Aurélia é certamente uma feminista; entre o público masculino, fria, calculista e sem coração; para os valores sociais da época, de um comportamento absolutamente escandaloso!
Espelho da decadência de valores da sociedade brasileira durante o Segundo Império, Senhora representa o auge do romance urbano de José de Alencar. Como uma metáfora da alta apreciação de valores fúteis, como o luxo, a ascensão social, o desejo, o orgulho e a ambição, o romance de Alencar transcende-os com a inspiração do amor romântico.
Poderá o amor vencer a mágoa e o orgulho para que possa ser pleno na vida dessa personagem?

8) P.s. – Eu Te Amo, Cecelia Ahern (Novo Conceito)

‘P.s. – Eu Te Amo’, Cecelia Ahern / Divulgação

Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada.
Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.

9) Tudo que Acontece Aqui Dentro – Cartas de Amor Nunca Rasgadas, de Júlio Hermann (Faro Editorial)

Tudo o que acontece aqui dentro é uma seleção de crônicas sobre o amor em seus diversos estágios, sobre aprender com as experiências da vida… trata-se de um tipo de testamento das coisas do coração. É também um romance narrado pelas memórias de quem as viveu, por cartas que deveriam ter sido rasgadas, registros dos sentimentos pessoais de quem revelou bem mais de si que a maioria de todos nós. “São cartas que escrevi enquanto ainda sentia a ferida arder. Os momentos felizes e os dias em que pensei que não iria aguentar”. Júlio tem um dom. Ele consegue exprimir sobre sentimentos com muita beleza e, ao compartilhar em escritos, permite que nós também possamos nomear o que muitas vezes sentimos e ficamos de algum modo aflitos, por não compreender. É o momento em que o nosso coração encontra a paz. Ele transforma o grito preso nas gargantas em literatura. São linhas que costuram o aprendizado sobre amor com o olhar de uma geração.

10) Tudo e Todas as Coisas, de Nicola Yoon (Arqueiro)

‘Tudo e Todas as Coisas’, de Nicola Yoon / Divulgação

Tudo envolve riscos. Não fazer nada também é arriscado. A decisão é sua. “A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas que eu vejo são minha mãe e minha enfermeira, Carla. Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente da casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly. Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe.”

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