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Curso capacita jornalistas para o mercado editorial

Michelle Strzoda ministra aulas voltadas para profissionais do Jornalismo que desejam ampliar campos de atuação na indústria do livro

Renovação é, hoje, uma das principais metas de qualquer profissional. Em tempos de crise, aquele que não se renova, não inova, não busca ampliar os horizontes já sai com certa desvantagem. Mas são nesses momentos difíceis também que grandes ideias surgem, bem como novas oportunidades. Capacitação nunca é demais. E os jornalistas sabem muito bem disso. Profissionais versáteis e acostumados a adaptações, os jornalistas atuam e são requisitados em diversas áreas, como o mercado editorial. Por isso mesmo, Michelle Strzoda ministra o curso Mercado Editorial Para Jornalistas: Capacitação, Conteúdo e Inovação, nos dias 24 e 25 (sexta e sábado, respectivamente) de novembro, na Estação das Letras, Zona Sul do Rio.

Foto: Arquivo pessoal

“O curso contempla tanto os profissionais e universitários que desejam saber os meandros do mercado editorial, se inserir na área, como os jornalistas que já atuam – ainda que timidamente ou que querem se reposicionar – no mercado de publicações”, explicou Michelle ao Vai Lendo. “A versatilidade, o timing, a bagagem do jornalista fazem diferença quando se trabalha com livros. Trata-se de um mercado que está cada vez mais desafiador, exigente de capacitação e profissionalização de sua cadeia. Minhas aulas são pontos de contato com a prática, o cotidiano, a rotina dos dois lados do balcão – empresa e profissional independente/prestador de serviço –, prós e contras, altos e baixos, lidar com as dificuldades, saber como conduzir em momentos delicados, como empregar as habilidades do jornalismo no dia a dia do livro”.

Para Michelle, o curso é importante no sentido de mostrar principalmente a importância de não se ater apenas ao conceito conservador da profissão, uma vez que, cada vez mais, novas expertises são exigidas. Além de apresentar toda uma gama de possibilidades e campos a serem explorados pelo jornalistas na indústria do livro.

“Os jornalistas, hoje, estão cada vez mais exercendo suas habilidades ‘fora da caixa’, ou melhor fora das redações – por uma série de motivos –, o que não quer dizer que há um abandono no jornalismo como campo de atuação, mas sim como ampliação, como um redesenho desse campo”, declarou. “Há tempos o jornalista não deve se limitar a fazer uma graduação ‘burocrática’ e pensar sua carreira de forma tradicional e engessada. É uma das profissões mais requisitadas em diversas tarefas multidisciplinares e é o ‘cara do conteúdo’. Mas, paradoxalmente, há jornalistas com certa dificuldade de enxergar o quanto suas expertises podem ser úteis e interessantes para atividades do campo criativo”.

Com propriedade de quem já passou por redações, salas de aulas e editoras, Michelle destacou a sua própria experiência como fundamental não apenas para vislumbrar novos campos de atuação, mas até mesmo para descobrir com o que não se identifica profissionalmente.

“Eu vivencio esse experimento e reunião de habilidades do jornalismo, da comunicação social e da letras há quase 16 anos”, concluiu. “Ainda fiz um MBA de gestão cultural para me capacitar um pouco mais no campo da cultura unindo expertises ao editorial. Precisei fazer escolhas, estabelecer prioridades e abrir mão de trilhar outras rotas. Toda experiência é válida e produtiva, de certa forma – mesmo que seja para você saber o que não se deve fazer”.

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