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Ação do Museu da Civilização, de ‘Estação Onze’

'Estação Onze', de Emily St. John Mandel/Divulgação Intrínseca
‘Estação Onze’, de Emily St. John Mandel/Divulgação Intrínseca

Se o mundo como conhecemos hoje acabasse e não nos restasse muita coisa, do que sentiríamos mais falta? Em Estação Onze, obra pós-apocalíptica de Emily St. John Mandel, uma gripe assola o nosso planeta, quase extinguindo a humanidade. Os poucos sobreviventes precisam recomeçar do zero e aprender a viver numa realidade sem qualquer tipo de vaidade e recursos.  Impossível não se envolver na história e principalmente não se colocar no lugar dos personagens. Tanto que, ao longo da leitura, a trama nos incomoda, sufoca, nos deixa com aquela sensação amarga e angustiante de saber que, hoje, o que pensamos ser prioridade, de fato, não é o mais importante. É um livro que nos faz refletir, questionar e entender como devemos valorizar as pessoas que amamos (se quiser saber mais sobre a obra, leia a nossa resenha).

No livro, um dos sobreviventes – aliás, nosso personagem preferido – acaba construindo o que ele chama de “Museu da Civilização”, um local onde são guardados objetos do “mundo anterior”, deixados por pessoas que ficaram por ali ou passaram, em algum momento da sua jornada de sobrevivência. E a editora Intrínseca resolveu fazer uma ação com os parceiros para o nosso próprio Museu da Civilização! Para isso, eles nos perguntaram do que nós sentiríamos mais falta? Por quê? Quais objetos nós levaríamos para o museu da civilização?

Desde que lemos o livro, nos fizemos a mesma pergunta. Acima de tudo, com certeza, sentiríamos falta das nossas famílias e dos amigos. A sensação de solidão que, muitas vezes, sentimos durante a leitura foi das piores que já experimentamos. Principalmente por cogitar começar uma nova vida sem as pessoas que já faziam parte dela. Porém, falando dos objetos que levaríamos para o museu, pensamos em algo que nos representasse como um casal e também individualmente.

caixa vai lendo

Nós dois temos o hábito de guardar uma caixa com coisas que nos marcaram ou significam algum momento especial das nossas vidas. Para o museu proposto pela Intrínseca, resolvemos fazer a “caixa do casal do Vai Lendo“. Nela, juntamos memórias em comum de ocasiões especiais, além de fotos e objetos pessoais igualmente representativos para cada um. Acreditamos que essa seria a nossa melhor contribuição, uma vez que poderíamos retornar ao passado (ainda que fosse muito doloroso) e relembrar os shows inesquecíveis, as conquistas pessoais e profissionais, a família e os amigos de uma só vez, bem como a nossa vida antiga a dois (incluindo a nossa fronha de aniversário de namoro baseada nos personagens de Extraordinário, um dos nossos livros preferidos).

https://youtu.be/WzqiU0dTBO4

 

Então, é isso! Nós, do Vai Lendo, levaríamos a nossa caixa de memórias para, pelo menos, ter aquilo que mais amamos sempre por perto, de alguma forma. E vocês? O que levariam?

Casal criador do Vai Lendo que, ao compartilhar a leitura, descobriu muito mais que o amor em comum pelos livros...

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