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Pedro Bandeira lança ‘A Droga da Amizade’

Cinco adolescentes. Cinco amigos que cresceram juntos e passaram por todas as etapas da transição da infância para a juventude. Eles compartilham descobertas, experiências, as salas de aula do fictício Colégio Elite e principalmente o “trabalho” de agentes secretos amadores que buscam fazer o bem e querem mudar o mundo (para melhor, é claro). Através de códigos, tramas emocionantes e personagens cativantes, os Karas certamente marcaram uma geração de leitores e tornaram Pedro Bandeira um dos autores infanto-juvenis brasileiros mais consagrados das últimas décadas, com mais de 20 milhões de exemplares vendidos, ao longo dos 31 anos de carreira. Agora, 15 anos depois, Miguel, Chumbinho, Crânio, Magri e Calú estão de volta, porém, crescidos, bem-sucedidos e prontos para nos fazer voltar ao passado, em A Droga da Amizade, sexto livro da série iniciada com o célebre A Droga da Obediência, lançado esta semana na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, pela Editora Moderna. As informações são do portal “UOL”.

Divulgação
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Engana-se quem pensa que Bandeira havia simplesmente abandonado os Karas após a publicação de A Droga da Obediência, Pântano de Sangue, Anjo da Morte, A Droga do Amor e Droga de Americana. Na verdade, nem o autor, muito menos os leitores esqueceram os cinco adolescentes dotados de muita inteligência e coragem. O escritor de 72 anos explicou, em carta enviada ao leitor incluída na última página do novo livro, de acordo com a reportagem, que enfrentou dificuldades em escrever novas aventuras para o quinteto devido ao “avanço da tecnologia”. Bandeira sentia-se “derrotado pelas modernidades” e optou por não investir mais n’Os Karas, considerados por ele seus “filhos da imaginação”. E foi graças aos fãs dos livros que felizmente ele voltou atrás em sua decisão, garante o próprio nessa mesma carta.

“A insistência dos meus leitores, sempre pedindo novas aventuras, levou-me a concluir que a modernidade não existe para bloquear coisa alguma, e sim para acelerar o desenvolvimento da humanidade”, declarou Bandeira.

Divulgação/Editora Moderna
Divulgação/Editora Moderna

Apesar do longo intervalo, A Droga da Amizade não chega a ser exatamente uma nova aventura dos cinco amigos, uma vez que Pedro Bandeira escolheu voltar às origens de seus personagens para revelar alguns fatos básicos da mitologia de sua própria série, entre eles como os protagonistas se encontraram pela primeira vez, as elaborações dos já conhecidos códigos e principalmente a formação dos Karas, a famosa organização secreta, objeto de desejo de 10 a cada 10 leitores que embarcavam nas diversas aventuras do grupo e se sentiam parte dele. O título do livro, portanto, está relacionado às afinidades e a todas as experiências compartilhadas pelos Karas.

Para aqueles que cresceram com esses cinco adolescentes, a nova obra traz um ar de nostalgia. A trama mostra Miguel, Chumbinho, Magri, Crânio e Calú já crescidos e bem-sucedidos, como não poderia deixar de ser. Mas é com o eterno líder do grupo, Miguel, que a história dos Karas retorna como se nada tivesse mudado, com cada capítulo do livro direcionado à origem de um dos integrantes ou relatos de momentos importantes na formação e consolidação dos Karas. Além de A Droga da Amizade, toda a série d’Os Karas também foi relançada com capas mais modernas, no estilo HQ.

 Assista abaixo a um vídeo de Pedro Bandeira falando sobre o novo livro:

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