Resenhas

The Seven Deadly Sins #02, de Nakaba Suzuki | Resenha

‘The Seven Deadly Sins #02’: mais personagens, mais pecados, mais lutas, mais diversão

Gente, eu adoro mangás. Eu acho muito mágico. O mesmo vale para histórias em quadrinhos de um modo geral. Acho fantástica essa mistura entre imagem e texto. Definitivamente, é a mistura do melhor de dois mundos.

Mas a despeito da minha apreciação por essa arte, eis aqui a resenha do segundo volume da série de mangás The Seven Deadly Sins — cujo título original é Nanatsu no Taizai —, de Nakaba Suzuki, publicado pela JBC.

Como eu já falei bastante sobre a parte técnica do mangá na resenha do primeiro volume e o autor mantém todas as suas características, as resenhas a partir de agora serão bem mais focadas na história em si. Ou seja, em determinado momento, vai chover spoiler. Mas não se preocupa, não, porque eu vou avisar.

Antes de começar a falar da história em si, um breve comentário: eu não consigo entender a mistura de línguas que eles fizeram nessa história, francamente. Já começa pelo próprio título. Me fala, por que não colocaram essa parada em português? A menos que eu esteja geometricamente enganada, isso poderia ser traduzido como “Os Sete Pecados Capitais”, que é justamente como os próprios personagens falam ao longo da história. Então, de verdade, por que o título está em inglês? E não é só o título, não. Outras nomenclaturas também estão em inglês, como os nomes dos ataques mágicos e os títulos dos nossos queridos pecados — por exemplo, em vez de chamar o Meliodas de Pecado do Dragão, chamam-no Dragon Sin. Enfim, é algo que foge ao meu conhecimento.

Mas isso é um detalhe bobo, porque o que importa mesmo é que a história é muito maneira e Suzuki está mantendo isso nesse segundo volume. Ainda bem.

Para quem não leu o volume 01 da série, eu devo dizer que realmente não sei o que você está fazendo lendo esta resenha, que é do VOLUME 02! Então, querido (a), se manda, PORQUE VAI TER SPOILER DO VOLUME 01 AGORA. Beijos de luz.

Se você leu o volume 01, por favor, queira continuar com a leitura.

Bom, no final do volume 1, nós conhecemos Diane, o Pecado da Serpente — me recuso a falar o título em inglês, porque eu sou brasileira, portanto vou falar no meu idioma lindinho — e o capítulo termina deixando o leitor na curiosidade, com o aparecimento do Paladino Gilthunder, que promete eletrocutar todo mundo.

É claro que depois de terminar o volume 01, eu fui correndo como uma desvairada começar o volume 02 — e olha que eu já assisti o anime, ou seja, eu já sabia o que ia acontecer, o que só prova que leitores são criaturas loucas que deveriam ser estudadas.

No volume 02 de The Seven Deadly Sins, Elizabeth, Meliodas e Hawk agora têm Diane, o Pecado da Serpente, a inveja, ao seu lado. E o próximo objetivo deles é encontrar o próximo membro da equipe, que é ninguém menos que Ban, o Pecado da Raposa, a ganância, conhecido como Ban, o Imortal.

Esse cara já se tornou um dos meus personagens favoritos e conquistou um lugarzinho no meu coração sofrido de leitora.

Há mais uma penca de lutas e muita pancadaria nesse segundo volume, todas maravilhosamente ilustradas pelo nosso querido Suzuki — ele mesmo disse que sempre foi fissurado por filmes com Kung Fu, então eu imagino que essa tendência dele de mostrar tantas lutas e de maneira quase cinematográfica venha disso. O grande mistério que é o Meliodas continua firme e forte. Na verdade, eu diria que se torna ainda mais forte, diante das coisas que ele é capaz de fazer — e permanece a grande pergunta: qual foi o pecado que o Meliodas cometeu para ser conhecido como o Pecado da Ira?

Não apenas isso, agora também temos a Diane, que é mais um mistério para o leitor, já que nós acabamos de conhecê-la e ainda não tivemos tempo o suficiente para conhecê-la a fundo — embora, nesse segundo volume, já fique clara razão de ela ser conhecida como o Pecado da Inveja.

Como se não bastasse, surge mais um mistério, que é o Ban.

Na verdade, pensando bem, eu diria que todos os personagens são grandes mistérios — até o Hawk é um mistério, afinal, ele é um porco falante.

Eu diria que a grande jogada da história é justamente é essa, por enquanto: o mistério e as perguntas que giram em torno dos personagens. Ao mesmo tempo em que algumas perguntas são respondidas, outras continuam sendo uma incógnita e mais algumas acabam surgindo.

Por exemplo: Por que o Meliodas não envelheceu nada nos últimos dez anos? Por que o Ban é imortal? Cadê os outros gigantes, como a Diane? Como o Meliodas conseguiu se curar tão rápido e milagrosamente? Por que o Gilthunder, que era tão legal antigamente, se tornou um nojento? Qual é o verdadeiro poder dos Sete Pecados Capitais? Qual é a da espada quebrada do Meliodas?

E a pergunta mais importante: por que o Hawk fala?

Quanto ao trabalho da editora, a JBC manteve o padrão do volume anterior. Nada a comentar.

Eu gostei muito desse segundo volume, ainda mais do que do primeiro — dessa vez, temos mais personagens, o que sempre deixa a história mais legal. Acho que quem leu o primeiro volume, não vai se decepcionar nesse segundo.

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